quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

O sentido cristão do sexo



Antes de tudo o casal cristão precisa conhecer bem o sentido do sexo no plano de Deus. Ele o quis. De todas as alternativas possíveis que Deus poderia ter empregado para gerar e manter a espécie humana, Ele escolheu a relação física e espiritual do amor conjugal. Deus quis que o casal humano fosse o arquétipo da humanidade, e que sua geração fosse por meio da via sexual.
Além disso, por meio deste ato, quis aprofundar o amor do casal. Então, a conclusão a que se chega, é que Deus não só inventou o sexo, mas o dotou de profunda dignidade e sentido, e por isso colocou normas para ser vivido de maneira correta, para que não causasse desajustamento e sofrimento.
Deus quis que o ser humano fosse material e espiritual, algo como uma síntese bela do animal que apenas tem corpo, com o anjo que apenas é espírito.
E dotando-o de corpo quis que o homem fosse sexuado como os animais; porém, a sua vida sexual devia ser guiada não pelo instinto, como nos animais, mas, pela alma, e iluminada pela inteligência, embelezada pela liberdade, conduzida pela vontade e vivida no amor.
A vida sexual é algo muito sublime no plano de Deus; por isso, jamais um casal deve pensar que Deus esteja longe no momento de sua união mais íntima; pois este ato é santo e santificador no casamento e querido por Deus.
O amor conjugal tem um sentido único; o amor entre dois seres do mesmo sexo, como, por exemplo, pai e filho ou dois amigos, não contém a complementação no plano físico. O uso do sexo no seu devido lugar, no casamento, bem entendido nos seus aspectos espiritual e psicológico, é um dos atos mais nobres e significativos que o ser humano pode realizar; pois ele é a fonte da vida e da celebração do amor. A virtude da castidade, mais do que consistir na renúncia ao sexo, significa o seu uso adequado.

Diz o Dr. Alphone H. Clemens, Diretor do Centro de Aconselhamento da Universidade Católica da América, Washington, D.C., sobre o ato sexual:

“É um ato de grande beleza e profunda significação espiritual, pois o amor conjugal entre dois cristãos em estado de graça, é uma fusão de dois corpos que são templos da Trindade, e uma fusão de duas almas que participam da mesma Vida Divina… Por outro lado, usado com propriedade, torna-se uma fonte de união, harmonia, paz e ajustamento. Intensifica o amor entre o esposo e a esposa, e funciona como escudo contra a infidelidade e incontinência. A personalidade humana integral, mesmo nos seus aspectos sobrenaturais, é enriquecida pelo sexo, uma vez que o ato do amor conjugal também é merecedor de graças” (Clemens, 1969, p. 175).

Afirma Raoul de Gutchenere, em “Judgment on Birth Control” que:

“Foi reconhecido há já bastante tempo, que […] as relações sexuais produzem efeitos psicológicos profundos, especialmente sobre a mulher”, uma vez que o esperma absorvido por seu corpo, desempenha um papel dinamogênico, promovendo o equilíbrio. De modo geral, o ato de amor conjugal provoca o relaxamento, vigor, autoconfiança, satisfação, sensação geral de bem estar, sensação de segurança e uma disposição que conduz ao esquecimento de atritos e tensões de menor importância entre o casal” (Apud Clemens, p. 177).

Não é à toa que São Paulo, há 2000 anos já recomendava aos cônjuges cristãos: “não vos recuseis um ao outro… afim de que Satanás não vos tente” (1Cor 7,5).

A recusa do sexo sem motivo pode representar não apenas uma injustiça para com o cônjuge, mas também o perigo de o expor à infidelidade e o casamento ao fracasso. Isso mostra que os casais não devem ficar muito tempo separados quaisquer que sejam os motivos, especialmente por razões menores. O afastamento prolongado deles pode gerar uma situação de estresse especialmente para o homem. Alguns conseguem superar essa abstinência sexual forçada com uma sublimação religiosa, mas nem todos tem a mesma disposição.
No entanto, é preciso dizer que os especialistas mostram em suas pesquisas que “outros fatores que não o sexo são mais importantes para a felicidade matrimonial”, uma vez que muitos casais superam seus problemas e angústias com um amor autêntico.

Prof Felipe Aquino
Trecho retirado do livro: A vida sexual no casamento – Editora Cléofas

Fonte: Canção Nova

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Consagre sua família a Jesus Cristo



A nossa casa precisa ser do Senhor, nossa família toda precisa ser inteiramente d’Ele. É triste ver que ainda há muitos dos nossos que estão longe de Deus e não querem saber d’Ele, são teimosos.
Em nossa casa existem muitos que não frequentam mais a igreja, não querem saber de padre, de oração, de confissão, de Missa e, principalmente, de Eucaristia. Também há pessoas brutas, autoritárias, ruins, maldosas, que falam palavrão, que fazem coisas erradas na nossa casa. O nosso coração sofre vendo que pessoas de nossa família agem assim porque estão no vício, na bebida… Elas não calculam o mal que fazem para si mesmas e para a família.
Diga ao Senhor: “Jesus, escolheste a mim apesar da minha fraqueza e do meu pecado. Escolheste a mim para Te levar para a minha casa. Senhor, não sou digno de que entres na minha casa, mas preciso que entres e digas uma Palavra. Porque basta que digas uma Palavra e a minha casa será transformada. A minha família será mudada. Entra na minha casa e permanece nela, Senhor”.

Seu irmão,
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

O que a gente não consegue?



 





Ninguém consegue seguir em frente sem ter alguém com quem possa abrir o coração sem medo. Se você possui alguém assim em sua vida, identifique-o imediatamente, telefone para ele, envie-lhe um e-mail, diga-lhe pessoalmente. Mas dê um jeito de dizer assim: "Obrigado por me ouvir simplesmente dizer que o que sinto!"

Pessoas assim são o tesouro da nossa vida. Lembre-se de que tem gente morrendo, porque não tem com quem falar!


Com carinho e orações,


Seu irmão,
Ricardo Sá